Em meus escritos,
tudo que absolutamente é discorrido, de fato não é para por todos serem lidos.
Neles não há intenção de agradar a ninguém, você está por sua conta própria,
pois não sou nenhum romancista e nem escrevo literatura, sou apenas um
resultado de reflexões e muita leitura.
São pensamentos que
apenas tento transformar em sentimentos, e sentimentos em pensamentos, por
metáforas hiperbólicas enfáticas expressivas, até apelativas, ora racionais,
ora emocionais.
Procuro esquivar-me
do que for medíocre e comum. O desafio é
desvencilhar minha escrita do enfadonho, do tedioso, sem importar-me o que isso
me custa, mesmo que cause repulsa.
Não quero seguir
regrinhas deterministas, que limitam ao tolhimento intelectual e imaginário,
reduzindo-me a um ordinário. Quero então ficar metamorfoseando-me, gerundiando-me, neste constante contínuo
infindo.
Não quero apenas ter
aquela escrita de aparência, mas eclodir a mais autêntica essência. A objetividade deturpa a criatividade, pois é
do que está escondido que se destila o que melhor nos sacia, atiçando o mais
viés das fantasias.
É o descobrir de uma misteriosa obra
de arte, aquele quadro por um renomado artista pintado, mas ao mesmo tempo
saber que não existe nele nenhum sobre-humano com poder extraordinário, vide do
próprio Picasso, naquele ditado: os bons artistas copiam, os excelentes
artistas roubam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário