quinta-feira, 20 de setembro de 2018



Em meus escritos, tudo que absolutamente é discorrido, de fato não é para por todos serem lidos. Neles não há intenção de agradar a ninguém, você está por sua conta própria, pois não sou nenhum romancista e nem escrevo literatura, sou apenas um resultado de reflexões e muita leitura.

São pensamentos que apenas tento transformar em sentimentos, e sentimentos em pensamentos, por metáforas hiperbólicas enfáticas expressivas, até apelativas, ora racionais, ora emocionais.

Procuro esquivar-me do que for medíocre e comum.  O desafio é desvencilhar minha escrita do enfadonho, do tedioso, sem importar-me o que isso me custa, mesmo que cause repulsa.

Não quero seguir regrinhas deterministas, que limitam ao tolhimento intelectual e imaginário, reduzindo-me a um ordinário. Quero então ficar metamorfoseando-me,  gerundiando-me, neste constante contínuo infindo.

Não quero apenas ter aquela escrita de aparência, mas eclodir a mais autêntica essência.  A objetividade deturpa a criatividade, pois é do que está escondido que se destila o que melhor nos sacia, atiçando o mais viés das fantasias.

            É o descobrir de uma misteriosa obra de arte, aquele quadro por um renomado artista pintado, mas ao mesmo tempo saber que não existe nele nenhum sobre-humano com poder extraordinário, vide do próprio Picasso, naquele ditado: os bons artistas copiam, os excelentes artistas roubam.

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