Ego Pensante.
Às
vezes me confino em pensamentos e percebo o quanto me vejo restrito a meus
sentidos,
que
pelos quais permito-me envolver em suas sensações, que inevitavelmente, em
certo, grau influenciam-me em certas questões e concepções.
Notavelmente
abrangem-se possibilidades de autodescobertas,
pois
sentir a si mesmo naquilo que for genuíno e real, possibilita enxergar sua
própria natureza em seu íntimo verdadeiro,
nesse
oculto e solitário momento,
sem o
menor receio,
sem se
preocupar com julgamentos alheios.
Cria-se
nesse exato momento uma oportunidade de encarar seu ego pensante, seu ego
arrogante e intolerante, aquele que se reprime diante das conveniências,
que se perfaz
sob o controle de sua consciência.
Nesse
instante, pelo menos momentaneamente,
há uma
libertação desse ilusório que atua cotidianamente,
dessa
escravidão autoconsensual,
permitindo-nos
conhecer o que de fato em nós é real.
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